quarta-feira, 28 de julho de 2010

Receitas de Chef


Bananas para Xangô


Ingredientes:


1 pacote de biscoito maisena

100g de margarina

1 lata de doce de leite ou 500g

200g de chocolate meio amargo

4 bananas em rodelas

200ml de creme de leite fresco

Canela em pó

meia fava de baunilha



Modo de preparo

Triturar o biscoito no liquidificador,

misturar a margarina até ficar uma massa homogênea e

forrar um refratário.

Colocar em cima da base o doce de leite.

Derreta o chocolate em banho maria misture ao creme de leite a baunilha e

coloque em cima do doce de leite.

Arrume as bananas em cima da camada de doce de leite.

Colocar por cima as bananas e polvilhar canela em pó.



Rendimento: 8 porções
 
Receita de Chef Carlos Ribeiro/S.Paulo


Amigos e suas .... ARTES


A insônia das horas é uma ferida desesperada de dor

As sombras dos flamboyants não percebem o canto da noite

Ondas e rochas maritimamente salinas adocicam as esperanças

Um beija flor dorme junto as pétalas de uma flor clandestina



A madeira do bote velho afunda suas magoas em terra

Uma moça bonita não acredita em sapos nem em sementes

Não há mistérios pintados no muro da esquina da escura

Um cego cruza a via láctea sem bengalas e ri de si mesmo



Caixotes de papelão é a geografia do homem sem pranto

Numa janela sem vidros alguém esqueceu uma reza vela

Há cinzas na relva que adormece os passado das flores

Uma página arrancada da bíblia desconhece a fé e os salmos



Está poesia é apenas um espelho do silêncio da espera.



Flavio Pettinichi-19 – 05- 2010
Foto de Carla Freire

Chico Buarque


Tem dias que a gente se sente

Como quem partiu ou morreu

A gente estancou de repente

Ou foi o mundo então que cresceu...



A gente quer ter voz ativa

No nosso destino mandar

Mas eis que chega a roda viva

E carrega o destino prá lá ...


De Chico Buarque

Canção: ”Roda Viva”1966
 
Foto de Carla Freire

Poesia


Às vezes, uma dor me desespera...

Nestas ânsias e dúvidas em que ando

Cismo e padeço, neste outono, quando

Calculo o que perdi na primavera



Versos e amores sufoquei calando,

Sem os gozar numa explosão sincera...

Ah! Mais cem vidas! com que ardor quisera

Mais viver, mais penar e amar cantando!



Sinto o que desperdicei na juventude;

Choro, neste começo de velhice,

Mártir da hipocrisia ou da virtude,



Os beijos que não tive por tolice,

Por timidez o que sofrer não pude,

E por pudor os versos que não disse!



Poesia de Olavo Bilac
Foto de Carla Freire

domingo, 25 de julho de 2010

Mensagem

TROCA


Troca-se tristeza e solidão

por alegria e compaixão.

Troca-se uma varinha de condão

por amizade e emoção.

Troca-se dinhero e uma mansão

por uma vida simples e suave.

Troca-se uma cidade

por uma paraíso tranquilo e de paz.

Troca-se o homem mas rico do mundo

por um príncipe desejado



Julyanne Marques Camargo
Foto de Carla Freire

O POETA

O POETA



se contenta com o nada

o poeta

tá lá, amando as ruas

facerinho olhando nuvens

colhendo flechas

prucurando brechas

fazendo amor

o poeta



Riso Maria Dersu
S.Paulo/Brasil

Amigos e suas.....ARTES

Verdadeira(mente)

.

Acordei com o gosto do fel

rabisquei palavras tão amargas quanto;

e, tive a sensação dos desabafos precisos...

não sei mais conviver com falsas verdades...

.

Não existem meias palavras para definir o inteiro

não existe inteiro se o coração está partido...

.

Não desejo conviver com sentimento de culpa

e não quero ser culpado por falta de esclarecimentos...



Posso não ser o dono da verdade, mas, alheio a esta. Nunca!

.

Marçal Filho

Itabira MG

Alienação Parental

Vejam o trailler do filme sobre a matéria:
http://www.amorteinventada.com.br/portugues.html


domingo, 18 de julho de 2010

Sábado



Mesmo sem sol

e a chuva querendo ser presente

hoje o dia acordou

com cara de esperança.

Porque hoje é sábado

é todos os sábados

são azuis

mesmo tendo chuva

 Lou Witt
Foto de Carla Freire

Que Rei sou eu?


Que Rei sou eu?

.

Que rei sou eu...

Se a rainha que procuro,

Já fugiu com um plebeu?

.

Que rei eu sou...

Se o que falo nada vale

E tudo se desmoronou?

.

O meu reino é uma desordem

Ninguém quer me obedecer

Eu indico um candidato

Mas ninguém lhe dá poder

.

Que maldito rei sou eu...

Se ninguém me dá ouvidos

Se a baderna continua

E todos se fazem de surdos?

.

Que droga de rei sou eu...

Se meu reino é tão roubado

Por um monte de safado

Num planalto fariseu?

.

A cartilha que eu fiz

Tornou-se meu fracasso

Pois ninguém obedeceu...

.

E os decretos assinados

Por ratos foram picados

E tudo desapareceu...

.

Até meu trono virou peça de museu

E a pergunta que lhe faço novamente

Responda-me franca e sinceramente...

Que palerma rei sou eu?

.

Marçal Filho

Itabira MG

sábado, 17 de julho de 2010

Mais Beleza

Lindas garças na lagoa do Parque Solon de Lucena


A beleza natural do Parque Solon de Lucena, com suas palmeiras imperiais e os ipês amarelos, ganhou um reforço nos últimos dias. A presença de várias garças brancas grandes, que se somaram às que já haviam adotado o local como moradia, presenteia o pessoense com um espetáculo diário. A presença das aves é considerada comum nas cidades, principalmente em áreas úmidas, próximas a lagoas, segundo a bióloga Flávia Conti Nunes, que atua na área de ecologia das aves, no Centro de Pesquisa para a Conservação de Aves Silvestres (Cemave), vinculado ao Instituto Chico Mendes.



Ela explicou que, de forma geral, na época de chuva há uma maior disponibilidade de alimentos. Além disso, para algumas espécies, também é período de reprodução. Esta pode ser a justificativa para que tantas tenham migrado para a capital paraibana. Mas não é apenas no centro da capital que as garças estão presentes. No estuário do Rio Paraíba, próximo a uma fábrica de cimento, elas também podem ser vistas.



“Há um ninhal em uma pequena ilha na lagoa da Fazenda da Graça, área de Preservação Permanente da Cimepar. Em 2004, foram registrados 120 indivíduos. A reprodução é geralmente uma vez por ano”, disse a bióloga.



Fotos de Carla Freire/João Pessoa/Brasil

Lagoa

Parque Solon de Lucena


É um dos recantos mais bonitos da capital, senão a sua mais bela expressão paisagística. Constitui por assim dizer o centro mesmo da cidade, ao lado do Ponto de Cem Réis e de outros logradouros principais.Antigo sítio pertencente ao domínio dos Jesuítas, o local contava, em tempos recuados, com um verdadeiro bosque, mostrando a pujança da Mata Atlântica. As árvores circundavam a lagoa natural ali existente, lagoa esta depois incluída na urbanização geral do parque.



O conjunto formado pelo pântano, vegetação e lagoa denominava-se Lagoa dos Irerês. Os jardins de hoje têm o traçado original do paisagista Burle Marx, podendo-se ver ainda o bambuzal e exemplares de pau-d’arco e de outras árvores da reserva da Mata-Atlântica, além das belas palmeiras imperiais que acompanham o desenho do lago central.

Sofrendo reformas periódicas, mas sempre mantendo suas características originais, a Lagoa do Parque Solon de Lucena é um dos cartões de visita da cidade e um de seus pontos mais pitorescos para passeio, diversão e lazer.

Tombado pelo IPHAEP desde 26 de agosto de 1980.

Localização: Centro de João Pessoa./Brasil
Foto de Carla Freire/Brasil

Vôo da Garça

Vôo da Garça




Voa,

Asa solta e vento

voa

peito leve e alma

boa

beijo à solta

e o coração não cobra

nem que grande parte disto

doa

eu sei que nada destoa

entre o que em mim ecoa

e a vontade de te amar



voa

ensaia o vôo da garça

porque a altura não disfarça

no vazio o tempo sobra

e descobres que o amor é uma obra

construida a quatro mãos

sem ter linha de metade

nem lugar de exposição



o vôo é largo

é longa a rota

quando é amargo um beijo adoça

e um abraço reconforta

descemos sempre à nossa porta



voa

no amor o tempo

voa

para nós nunca se escoa

não é breve nem demora

voa

livre e como livre

não se cansa

não tem ontem nem agora

não tem cá dentro ou lá fora

haverá quem voe assim?

Poesia:Luis Represas/Portugal
Foto:Carla Freire/Brasil

quarta-feira, 14 de julho de 2010

LEIS DA ESPIRITUALIDADE




1ª Lei:“A pessoa que vem é a pessoa certa”.

Significa que ninguém está em nossa vida por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor estão interagindo conosco. Há sempre algo que nos faz aprender e avançar em cada situação.



2ª Lei: “Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido”.

Nada, nada, absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum “se eu tivesse feito tal coisa..., aconteceu que um outro...”. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos alguma lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.



3ª Lei: “Toda vez que você iniciar é o momento certo”.

Tudo começa na hora certa: nem antes, nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é o momento em que as coisas acontecem.



4ª Lei: “Quando algo termina, acaba realmente”.

Simplesmente assim. Se algo acabou em nossas vidas foi para a nossa evolução, por isso, é melhor seguirmos em frente e nos enriquecermos com cada experiência.



“Se um dia você tiver que escolher entre o mundo e o amor, lembre-se: Se escolher o mundo ficará sem amor, mas se você escolher o amor, com ele conquistará o mundo”.

ALBERT EINSTEIN

Cartoon

Rumen Dragostinov - Bulgária

Linguagem


Eu me interesso pela linguagem porque ela me fere ou me seduz.

(Roland Barthes)
Foto de Carla Freire

Amigas e suas....ARTES

Plantão



E se em algum longo dia

Domares tua ignorância

Não te iludas com nada

Pois tudo será pouco

E nada pouco te bastará

À sombra da inquietude

Na caverna da não plenitude

Que a memória ré, velará.

Poeta: Boreau -João  Pessoa / Brasil

A PRINCESA E O SONHO


JOGARAM O TAPETE VERMELHO

E VOCÊ NÃO PODE PASSAR

COMPREI UM VESTIDO AZUL

E VOCÊ NÃO PODE USAR

O SALTO ERA TÃO ALTO

VEIO A RASTEIRA NO SEU LUGAR

ALUGUEI UM PAR DE BRINCOS

PRA QUANDO O CARNAVAL PASSAR

A CAMISA DO CORINTHIANS

EU AGORA JÁ POSSO USAR

MAS MINHA JUSTA CAUSA

EU NÃO VOU MAIS ESPERAR

QUE A CORTE ERA FRANCESA

NOS OLHOS DOS ORIXÁS

E VEIO VENTANIA

NA HORA DE ME DEITAR

CAVA NO MEU ÍNTIMO

BOLE O MEU PERÍMETRO

QUE A MINHA EDUCAÇÃO

VEM DA ALEGRIA DE DEUS







                                                                    Riso Maria Dersu
                                                                       Poema e foto

Há lugares.....ASSIM


Ilha de Bali

Génios da Fotografia


Foto de Bernard Pras

Pensamentos

Sempre sei, realmente. Só o que eu quis, todo o tempo, o que eu pelejei para achar, era uma coisa só - a inteira - cujo significado e vislumbrado dela eu vejo que sempre tive. A que era: que existe uma receita, a norma dum caminho certo, estreito, de cada uma pessoa viver - e essa pauta cada um tem - mas a gente mesmo, no comum, não sabe encontrar; como é que, sozinho, por si, alguém ia poder encontrar e saber?




Guimarães Rosa
Foto de Ceci editada por Carla Freire

Fim de Semana em João Pessoa

terça-feira, 13 de julho de 2010

PONTO DE CEM REIS

Oi saudades !

onde pousastes

que não me vistes mais?

nas tardes brancas

onde o seu sol ardia

como se fosse agulhas

penetrando de paixão

sangrando esperanças

no meu peito do teu oi

oi de me ligar

religar aquele ponto

de Cem Reis

é Reis que és

na pala dada.



Riso Maria Dersu
São Paulo / Brasil
Foto de Caio Correia

UM AROMA DE RISO PARA CARLA

 UM AROMA DE RISO PARA CARLA




APANHAREI TODAS AS FLORES POR ONDE CAMINHAS

TODAS ATÉ AS PÉTALAS QUE ESVOAÇAREM

E DELAS MONTAREI PARTITURAS APAIXONADAS E ETÉREAS

BEBEREI DAS LÁGRIMAS DOS TEUS BELOS OLHOS

E A SAUDADE DO TEU CORPO TRARÁ TEU PERFUME

E O SABOR DOS TEUS ARDOROSOS ÓSCULOS

NUNCA SAIRÃO DA MINHA BOCA...



(Euripedes Gomes Freire)-Paraíba

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Lendas Africanas



LENDA DE NDANDA LUNDA

Era uma vez uma viúva que nunca amou. 
Ela casou sem conhecer o noivo, e ele logo morreu. 
Ela ficava triste quando se falava em amor. 
Um dia ela conheceu um homem que se dizia apaixonado. 
Ela também gostou dele. Cada dia gostava mais. 
Ele era muito alto, com pernas e braços enormes, 
mas a cada dia que passava ele diminuía. 
Até que virou um anãozinho. Continuou diminuindo e a mulher 
o guardava no seio. Por fim ele diminuiu tanto que desapareceu. 
A mulher sentiu muito, chorava dia e noite. Passado algum tempo 
ela conheceu outro homem, desta vez pequenino. 
Ela começou a gostar dele, e ele começou a crescer. 
Quanto mais ela o amava, mais ele crescia. 
Finalmente ele cresceu tanto que não passava na porta. 
Eles passaram a se encontrar do lado de fora. Ele continuou crescendo, 
tanto que ela sentava na palma da sua mão. Era um amor diferente, 
porque ela havia sido encantada por ele, que era o rei dos encantados. 
Ele colou as pernas dela e fez meio corpo de peixe, da cintura para baixo. 
Cobriu o corpo dela de escamas prateadas, e pintou-lhe os cabelos dourado. 
Em seguida levou-a à praia, chamou os peixes e apresentou-a como Kisimbi 
(outro nome de Ndanda Lunda), a rainha das águas, 
e entregou-a aos peixes, que a levaram em procissão.

Pétalas


Derramei flores no caminho
e a elas, as pétalas, as partituras
das mais livres paixões
Derramarei lágrimas
sentindo falta do perfume
dos beijos seus

Riso Maria Dersu

Fotografia: Carla Freire

Curiosidades


A União Europeia prepara-se para proibir a venda de ovos à dúzia, passando a ser vendidos ao peso.


A inovadora medida pode levar a outras do género: cerveja a metro ou até deputados ao quilo.

Ils sont fous ces romains!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Bailarina Negra


Bailarina negra




A noite

(Uma trompete, uma trompete)

fica no jazz



A noite

Sempre a noite

Sempre a indissolúvel noite

Sempre a trompete

Sempre a trépida trompete

Sempre o jazz

Sempre o xinguilante jazz



Um perfume de vida

esvoaça

adjaz

Serpente cabriolante

na ave-gesto da tua negra mão



Amor,

Vênus de quantas áfricas há,

vibrante e tonto, o ritmo no longe

preênsil endoudece



Amor

ritmo negro

no teu corpo negro

e os teus olhos

negros também

nos meus

são tantãs de fogo

amor.

António Jacinto/Angola

ÁFRICA

Lendas Indígenas

Guaraná – a essência dos frutos




Aguiry era um alegre indiozinho, que alimentava-se somente de frutas. Todos os dias saía pela floresta à procura delas, trazendo-as num cesto para distribuí-Ias entre seus amigos. Certo dia, Aguiry perdeu-se na mata por afastar-se demais da aldeia. Jurupari, o demônio das trevas, vagava pela floresta. Tinha corpo de morcego, bico de coruja e também alimentava-se de frutas. Ao encontrar o índio ao lado do cesto, não hesitou em atacá-lo. Os índios encontram-no morto ao lado do cesto vazio. Tupã, o Deus do Bem, ordenou que retirassem os olhos da criança e os plantassem sob uma grande árvore seca. Seus amigos deveriam regar o local com lágrimas, até que ali brotasse uma nova planta, da qual nasceria o fruto que conteria a essência de todos os outros, deixando mais fortes e mais felizes aqueles que dele comessem. A planta que brotou dos olhos de Aguiry possui as sementes em forma de olhos, recebendo o nome de guaraná.

terça-feira, 6 de julho de 2010

SHOW DE ESCURINHO


Dia 09/07 no Projeto Som das Seis, no Ponto de Cem Reis /JOÃO PESSOA

Exposição de Fotografia

(foto de Ricardo Peixoto)


Exposição OBJETOS PHOTOGRÁFICOS - RICARDO PEIXOTO

Data: 10/07/10 * 19:43

Endereço: Ladeira da Borborema, 101 - Varadouro - João Pessoa

Entretanto........

Joep Bertrams


O Golfo do México continua fechado para banhos...

Jeito Varonil


Não pise os calcanhares


mordidos de formigas pretas

corridos de cobras verdes

vestido de amarelo

amassados no azul e branco

nesse jeito varonil



Riso Maria Dersu /S.Paulo/Brasil
Foto de Polkosh

AS 3 PENEIRAS DE SÓCRATES


AS 3 PENEIRAS DE SÓCRATES




Um homem foi ao encontro de Sócrates levando ao filósofo uma informação que julgava de seu interesse:



- Quero contar-te uma coisa de um amigo teu!



- Espera – disse Sócrates – Antes de contar-me, fizeste passar essa informação pelas 3 peneiras.



- 3 peneiras? Que queres dizer?



- Vamos peneirar o que queres me dizer. Usemos as 3 peneiras. Se não as conheces, presta atenção. A 1ª é a peneira da VERDADE. Tens certeza que o que queres dizer-me é verdade?



- Bem, foi o que ouvi outros contarem. Não sei exatamente se é verdade.



- A 2ª peneira é a da BONDADE. Com certeza, deves ter passado a informação pela peneira da bondade. Ou não?



Envergonhado, o homem respondeu:



- Devo confessar que não.



- A 3ª peneira é a da UTILIDADE. Pensaste bem se é útil o que vieste falar a respeito do meu amigo?



- Útil? Na verdade, não.



- Então, se o que queres contar-me não é verdadeiro, nem bom, nem útil, então é melhor que o guardes apenas para ti.

Ai Jesus

Cartoon de Beto

Namastê