quinta-feira, 30 de abril de 2009
E Hoje VIVO
Morri por te ver no ônibus
quase suicidio
Morri por aceitar teu beijo,
próprio veneno.
Morri algumas vezes de inveja,
Mas também morri por beber água.
Morri por ter o tempo como inimigo,
Bomba relógio.
Morri de saudades,
várias vezes.
Algumas vezes,
de dor.
Mas também morri de rir,
alegrias, sufocado,
Beijos, abraços e sem poder falar,
Você gritava(...).
Morri de ódio.
Morri de agonia.
(...).
Algumas vezes que morri
em curta vida.
E hoje vivo.
A sua lembrança me dói tanto
Eu canto pra ver
Se espanto esse mal
Mas só sei dizer
Um verso banal
Fala em você
Canta você
É sempre igual
Sobrou desse nosso desencontro
Um conto de amor
Sem porto final
Retrato sem cor
Jogado aos meus pés
E saudades fúteis
Saudades frágeis
Meros papéis
Não sei se você ainda é a mesma
Ou se cortou os cabelos
Rasgou
(poema enviado por um amigo,autor desconhecido)
Foto de Carla Freire
A VIDA
A vida
É vão o amor, o ódio, ou o desdém;
Inútil o desejo e o sentimento...
Lançar um grande amor aos pés de alguém
O mesmo é que lançar flores ao vento!
Todos somos no mundo ...Pedro Sem
Uma alegria é feita dum tormento,
Um riso é sempre o eco dum lamento,
Sabe-se lá um beijo de onde vem!
A mais nobre ilusão morre... desfaz-se...
Uma saudade morta em nós renasce
Que no mesmo momento é já perdida...
Amar-te a vida inteira eu não podia.
A gente esquece sempre o bem de um dia.
Que queres, meu Amor, se é isto a vida!
Florbela Espanca
AMIGOS....e suas ARTES
ELA
Ela é o cacto da flor
eu sou seu beija-flor
ela é minha obra perdida
o lodo do meu rio
o riso do meu amanhecer
a pedra do meu encosto
ela é a pupila que delatei
a colcha de chenille
a camisinha que comprei
que ainda não usei
ela também é o meu coco
gostoso de mamão
a vitamina de banana
ela é uma virada cultural
meu pão na chapa de manteiga
Riso Maria
quarta-feira, 29 de abril de 2009
FLORES
PESSOAS
MULHER
terça-feira, 28 de abril de 2009
Amigos...e suas ARTES
AMAR-TE
amar-te no mar
sou coral, calor
apareço nos mares em avermelhado e luz
e tua aura, em verde e azul,
turquesa
cor de pedra sagrada,
és a água limpa e calma onde me banho,
coral, gata,
que quer tua luz serena
para ser sorte e pedra d’água
em espontânea coragem e comunicação etérea
de palavras, sons, imagens,
respirar-te
Cristiane Grando
Algo.....DOCE
Pão de Rala
Colaboração de Felicia Sampaio
Ingredientes:
20 gemas
500 grs de açúcar
3 dl de água
500 grs de amêndoa pelada e ralada fina
raspa de 1 limão
1 chávena de (chá) de doce de chila
1 chávena de (chá) de fios de ovos
1 chávena de Chá) de ovos moles
Confecção:
Leve ao lume o açúcar com os 3 dl de água e deixe fazer ponto de fio.
Junte a amêndoa ralada até obter um preparado espesso.
Retire do lume e junte as 20 gemas e a raspa do limão, mexendo muito bem.
Leve novamente a lume brando mexendo sempre para não queimar, e deixar espessar um pouco.
Retire do lume deixe arrefecer e estenda a massa de maneira a formar uma rodela, no meio da qual se colocam fios de ovos e gila previamente misturados com os ovos moles.
Puxa-se a massa de forma a cobrir o recheio e a dar a forma de pão ao preparado.
Leva-se a forno brando em tabuleiro untado e forrado com papel vegetal durante +- 30/35 minutos.
Retira-se do tabuleiro só depois de frio, e polvilha-se com açúcar em pó.
Garanto que é para comer e chorar por mais!
TEMPORADA
Temporada
Um pássaro sem rosto, um pelicano,
caminhava sobre o mar, esfregando
seu frágil corpo de ave. A sua carne.
Esfregando seu corpo, por vaidade.
E não o viam, ou o sabiam como,
ou de onde seria o cair de sua tarde.
Caminhava sobre o mar, sem rosto.
Arrancando carne do peito, posto
fosse esse o seu dever. Seu sangue.
Arrancando carne de seu peito,
(não sendo mais que obrigação
ou algo que qualquer pelicano
teria feito) voltava de seu mar.
/ Para sempre a sua função /
Nunca nada mais que outro
não teria feito, não. Sem rosto
caminhava sobre a margem.
/ Nunca nenhum horizonte,
bem que o mar fosse todos /
E para além de nenhum rosto,
No vermelho da tarde, do sangue, da carne,
Arrancara alguma maquiagem.
/ Logo lavada pelo mar, sua função. Por sua
margem. Por sua própria impossibilidade.
Eduardo Lacerda
POESIAS
Falta De repente,
no tardio da noite
que verte estrelas-semente
orvalham faltas inexplicáveis.
São nostalgias de mares,
imaginárias paisagens,
vida que poderia ter sido.
E me falta mais, muito mais,
pois falta tempo, falta alento,
falta um murmúrio no vento
que me trouxesse de longe
o que preciso escutar.
E falta o fundamental
que preencha esse vazio
que sinto no teu lugar:
falta a tua presença
que tanta falta me faz.
Autor: Maria Lucia Victor
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Doces.....como Pamonha
Pamonha Doce
Por Vila Sabor
10 porções
Ingredientes
12 espiga(s) de milho verde
1 xícara(s) (chá) de açúcar
1 xícara(s) (chá) de leite de coco
Modo de preparo
Descasque o milho, reservando as palhas mais bonitas para embrulhar as pamonhas. Rale as espigas e bata no copo do liqüidificador, junto com o açúcar e o leite, acomodando a massa nas palhas de milho reservadas.
Cozinhe-as em água fervente por 1 hora, escorrendo em seguida. Sirva morna ou fria. O segredo é saber amarrar as espigas para que a massa fique lá dentro. Elas também podem ser costuradas, em forma de saquinhos.
Forró do Gogó ao Mocotó
Uma série de manifestações culturais estão programadas para os 90 anos de nascimento do genial JACKSON DO PANDEIRO, aqui na paraíba os pandeiros começam a esquentar em todos os terreiros, becos, palcos, feiras, comunidades , bairros , periferia ,ou praia, a onda é jacksoniar.
Na Bahia, o músico e pesquisador Gereba expõem na radio e nos palcos as PRECIOSIDADES para Jackson , entrevistando contemporâneos do Rei do Ritmo.
No sul maravilha " A ARTE DE JACKSON DO PANDEIRO " foi a edição especial do programa MOSAICOS da TV CULTURA, onde outro paraibano universal, Jarbas Mariz fez a sena do domimgo, com repertório Competente Demais (Jackson do Pandeiro/Valdemar Lima), Forró em Campina (Jackson do Pandeiro), O canto da ema (Alventino Cavalcante/Ayres Viana/João, Chiclete com banana (Almira Castilho/Gordurinha) e Sebastiana (Rosil Cavalcanti).
O programa também exibiu participações do artista em programas da emissora como MPB Especial (1972), Panorama (1977 e 1988) e Forró Especial (1982). Outro destaque é a apresentação de um trecho do filme Cala boca, Etelvina, dirigido por Eurides Ramos, em 1958, no qual Jackson e Almira Castilho interpretam Baião nº 1 (Luiz Gonzaga/Humberto Teixeira).
Um desses momentos qualitativos trouxe feito imã imagens e sons ancorados por Jackson do Pandeiro.
Jarbas Mariz está na estrada desde 1968, dividiu palco com Jackson em 1980 é um dos poucos músicos brasileiros a prestar tributo com obra totalmente dedicada ao mestre do FORRÓ atravez do CD - DO GOGÓ AO MOCOTÓ - lançado em primeira mão aqui em João Pessoa, num mes de junho , no reduto da boemia culturl paraibana, o extinto Bar Parahyba Café, da Praça Antenor Navarro, centro histórico em noite memórável meses após lançamento da biografia o Rei do Ritimo, que leva o selo da Editora 34, dos jornalistas Antonio Vicente Filho e Fernando Moura.
Jarbas Mariz, um dos mais consistentes músicos brasileiros na reprodução de sua própria arte e especialmente da obra de Jackson, assim como o sanfoneiro Severo, e o pandeirista Parrá, que dedicaram anos de suas vidas dividindo palcos, cauzos, verdades e mentiras com nosso José Gomes Filho ou Jack.
Ednamay Cirilo
Histórias
História de bem-te-vi
Cecília Meireles
Com estas florestas de arranha-céus que vão crescendo, muita gente pensa que passarinho é coisa só de jardim zoológico; e outras até acham que seja apenas antigüidade de museu. Certamente chegaremos lá; mas por enquanto ainda existem bairros afortunados onde haja uma casa, casa que tenha um quintal, quintal que tenha uma árvore. Bom será que essa árvore seja a mangueira. Pois nesse vasto palácio verde podem morar muitos passarinhos.
Os velhos cronistas desta terra encantaram-se com canindés e araras, tuins e sabiás, maracanãs e "querejuás todos azuis de cor finíssima...". Nós esquecemos tudo: quando um poeta fala num pássaro, o leitor pensa que é leitura...
Mas há um passarinho chamado bem-te-vi. Creio que ele está para acabar.
E é pena, pois com esse nome que tem — e que é a sua própria voz — devia estar em todas as repartições e outros lugares, numa elegante gaiola, para no momento oportuno anunciar a sua presença. Seria um sobressalto providencial e sob forma tão inocente e agradável que ninguém se aborreceria.
O que me leva a crer no desaparecimento do bem-te-vi são as mudanças que começo a observar na sua voz. O ano passado, aqui nas mangueiras dos meus simpáticos vizinhos, apareceu um bem-te-vi caprichoso, muito moderno, que se recusava a articular as três sílabas tradicionais do seu nome, limitando-se a gritar: "...te-vi! ...te-vi", com a maior irreverência gramatical. Como dizem que as últimas gerações andam muito rebeldes e novidadeiras achei natural que também os passarinhos estivessem contagiados pelo novo estilo humano.
Logo a seguir, o mesmo passarinho, ou seu filho ou seu irmão — como posso saber, com a folhagem cerrada da mangueira? — animou-se a uma audácia maior Não quis saber das duas sílabas, e começou a gritar apenas daqui, dali, invisível e brincalhão: "...vi! ...vi! ...vi! ..." o que me pareceu divertido, nesta era do twist.
O tempo passou, o bem-te-vi deve ter viajado, talvez seja cosmonauta, talvez tenha voado com o seu team de futebol — que se não há de pensar de bem-te-vis assim progressistas, que rompem com o canto da família e mudam os lemas dos seus brasões? Talvez tenha sido atacado por esses crioulos fortes que agora saem do mato de repente e disparam sem razão nenhuma no primeiro indivíduo que encontram.
Mas hoje ouvi um bem-te-vi cantar E cantava assim: "Bem-bem-bem...te-vi!" Pensei: "É uma nova escola poética que se eleva da mangueira!..." Depois, o passarinho mudou. E fez: "Bem-te-te-te... vi!" Tornei a refletir: "Deve estar estudando a sua cartilha... Estará soletrando..." E o passarinho: "Bem-bem-bem...te-te-te...vi-vi-vi!"
Os ornitólogos devem saber se isso é caso comum ou raro. Eu jamais tinha ouvido uma coisa assim! Mas as crianças, que sabem mais do que eu, e vão diretas aos assuntos, ouviram, pensaram e disseram: "Que engraçado! Um bem-te-vi gago!"
(É: talvez não seja mesmo exotismo, mas apenas gagueira...)
Texto extraído do livro “Escolha o seu sonho”, Editora Record – Rio de Janeiro, 2002, pág. 53.
Tome....POESIA
domingo, 26 de abril de 2009
Perfume de Rosas
"Perfume de Rosas"
Envolve-me
em teu perfume de rosas
deixa-me dormir
em teu jardim florido
entre beija-flores e abelhas
que sugam teu néctar
e flechas de cúpidos
entre sonhos perdidos
acordarei no paraíso
dos teus braços estendidos
suave orvalho
tocara meu rosto
entre gostos e sabores
viveremos de amores.
Antonio Campos 26/01/2009
(foto de Carla Freire)
Fruto do Mato
só me acalmo com um abraço forte
o cheiro suave de hortelã
sou fã do pôr-do-sol
sou dono de nada e de madrugadas
sou arancuã
eu amo arruado cheio de flores
cestas de pães assados na hora
adoro comida no fogão de lenha
cheiro verde e tempero tirados da horta
sou assim - fruto do mato
nascido entre as plantas e bichos
se tudo é cinza: meu sonho é verde.
sou lontra que brinca perto do corixo
Rangel Castilho-poeta Pantaneiro
(foto de Carla Freire)
sábado, 25 de abril de 2009
Os Lírios
O lirio é uma das flores mais antigas de que se tem notícia, faz parte de uma lista muito antiga de flores que foram consideradas mágicas pelo poder que teria, de proteção contra bruxaria e más vibrações. Acredita-se que, nos jardins, são verdadeiras barreiras contra malefícios.
Alguns dizem que o Lirio nasceu das lágrimas que Eva derramou ao abandonar o Jardim do Éden. Para os egípcios, as flores brancas de Lirio simbolizava a deusa Ísis, e os gregos pensavam que essas flores haviam brotados do leite que a Hera, deusa da lua, deixou cair, enquanto alimentava Heracles. Os cristãos a associam à Virgem Maria, fazendo alusão à pureza. Este fato justifica a presença da flor nos ramos das noivas. Houve um tempo em que se acreditava que os Lirios contribuíam para reconciliações de amantes, já que seus bulbos tinham poderes místicos que causavam a reaproximação dos namorados afastados. Outra crença do passado mostra o Lìrio como agente que elimina as más vibrações do interior da casa, e impede a chegada de malefícios, quando plantado nos jardins.
Meu Jardim está cheio de lírios em flôr!
(Foto de Carla Freire)
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Revolução dos Cravos
Em 25 de Abril de 1974 terminava, derrotada pelo Movimento das Forças Armadas - MFA e pelo povo a longa ditadura fascista de 48 anos que Salazar impôs ao povo português, ditadura tão estruturada, tão repressiva, que sobreviveu à morte do ditador ocorrida em 1970.
Foi talvez a mais linda festa política dos oito séculos da história de Portugal: a multidão, milhares de pessoas em estado de júbilo, dançava, cantava, chorava, sorria. E se abraçava, e abraçava os jovens soldados sem medo dos fuzis. E ocorreu então um caso extraordinário, até hoje sem explicação. Não se sabe como nem porquê, havia cravos vermelhos nas mãos do povo. Homens, mulheres e crianças de cravos nas mãos. Milhares de cravos. E o povo enfeitou de cravos os fuzis militares. E do povo a revolução ganhou nome: Revolução dos Cravos!
ROSAS
ROSAS
Ana Carolina
Composição: Totonho Villeroy
Você pode me ver
Do jeito que quiser
Eu não vou fazer esforço
Pra te contrariar
De tantas mil maneiras
Que eu posso ser
Estou certa que uma delas
Vai te agradar...
Porque eu sou feita pro amor
Da cabeça aos pés
E não faço outra coisa
Do que me doar
Se causei alguma dor
Não foi por querer
Nunca tive a intenção
De te machucar...
Porque eu gosto é de rosas
E rosas e rosas
Acompanhadas de um bilhete
Me deixam nervosa...
Toda mulher gosta de rosas
E rosas e rosas
Muitas vezes são vermelhas
Mas sempre são rosas...
Se teu santo por acaso
Não bater com o meu
Eu retomo o meu caminho
E nada a declarar
Meia culpa, cada um
Que vá cuidar do seu
Se for só um arranhão
Eu não vou nem soprar...
Porque eu sou feita pro amor
Da cabeça aos pés
E não faço outra coisa
Do que me doar
Se causei alguma dor
Não foi por querer
Nunca tive a intenção
De te machucar
Porque eu gosto é de rosas
E rosas e rosas
Acompanhadas de um bilhete
Me deixam nervosa...
Toda mulher gosta de rosas
E rosas e rosas
Muitas vezes são vermelhas
Mas sempre são rosas...
Porque eu gosto é de rosas
E rosas e rosas
Acompanhadas de um bilhete
Me deixam nervosa...
Toda mulher gosta de rosas
E rosas e rosas
Muitas vezes são vermelhas
Mas sempre são rosas...
Você pode me ver
Do jeito que quiser
Eu não vou fazer esforço
Prá te contrariar
De tantas mil maneiras
Que eu posso ser
Estou certa que uma delas
Vai te agradar...
(Foto em Photoshop de Carla Freire)
Petiscos do Algarve
Carapaus Alimados
Ingredientes:
Para 4 pessoas
· 800 grs de carapaus médios ou pequenos ;
· 2 dl de azeite ;
· 1 dl de vinagre ;
· 100 grs de cebolas ;
· 2 dentes de alho ;
· 1 molho de salsa ;
· sal grosso q.b.
Confecção:
Amanhe os carapaus em cru, tirando-lhes a serrilha, a espinha do umbigo, as tripas e a cabeça. Lave-os bem em água. Em seguida, salgam-se, utilizando o sal grosso, colocando os carapaus em camadas alternadas com sal.
Deixe repousar cerca de 24 horas. Retire o sal aos carapaus e lave-os em água fria.
Leve um tacho com água ao lume. Deite dentro os carapaus e deixe cozer. Depois de cozidos, metem-se em água fria. Limpe as peles, as escamas e algumas espinhas da barriga, ficando com uma carne dura e de bom aspecto.
Coloque os carapaus na travessa onde vão ser servidos, regue com azeite, alho picado, cebola descascada e cortada ás rodas e o vinagre. Polvilhe com salsa picada.
Conselho: Os carapaus a utilizar deverão ser do tamanho médio e bem frescos. Há pessoas que, no momento de temperar os carapaus, adicionam tomate maduro, cortado ás rodas.
Delicias de Portugal
Ovos-moles de Aveiro
Ingredientes:
8 gemas de ovos ;
300 g de açúcar ;
60 g de farinha de arroz
Confecção:
Leva-se o açúcar ao lume com um copo de água e deixa-se ferver até fazer ponto de espadana (117º C).
Entretanto, dissolve-se a farinha de arroz em 1,5 dl de água fria. Adiciona-se o açúcar a esta solução e leva-se a mistura a cozer durante 5 minutos.
Retira-se a mistura do lume, deixa-se arrefecer um pouco e junta-se uma pequena porção deste preparado morno ás gemas. Misturam-se os dois elementos e leva-se tudo novamente ao lume para cozer as gemas e engrossar, até os ovos-moles terem a espessura desejada.
Servem para rechear moldes de hóstia ou encher barricas de madeira.
Antigamente, por uma questão de poupança, juntava-se aos ovos-moles arroz cozido ou farinha de arroz. Essa prática é ainda hoje frequente, embora negada por todos os fabricantes de ovos-moles de Aveiro. Há também quem utilize a água de cozer o arroz sem ser lavado.
NOTURNO
Noturno
Ariano Suassuna
Têm para mim Chamados de outro mundo
as Noites perigosas e queimadas,
quando a Lua aparece mais vermelha
São turvos sonhos, Mágoas proibidas,
são Ouropéis antigos e fantasmas
que, nesse Mundo vivo e mais ardente
consumam tudo o que desejo Aqui.
Será que mais Alguém vê e escuta?
Sinto o roçar das asas Amarelas
e escuto essas Canções encantatórias
que tento, em vão, de mim desapossar.
Diluídos na velha Luz da lua,
a Quem dirigem seus terríveis cantos?
Pressinto um murmuroso esvoejar:
passaram-me por cima da cabeça
e, como um Halo escuso, te envolveram.
Eis-te no fogo, como um Fruto ardente,
a ventania me agitando em torno
esse cheiro que sai de teus cabelos.
Que vale a natureza sem teus Olhos,
ó Aquela por quem meu Sangue pulsa?
Da terra sai um cheiro bom de vida
e nossos pés a Ela estão ligados.
Deixa que teu cabelo, solto ao vento,
abrase fundamente as minhas mão...
Mas, não: a luz Escura inda te envolve,
o vento encrespa as Águas dos dois rios
e continua a ronda, o Som do fogo.
Ó meu amor, por que te ligo à Morte?
(Foto de Carla Freire)
quarta-feira, 22 de abril de 2009
POESIA
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Pulos de Gato
PULOS DE GATO
Uma gata fugindo de um pastor alemão
Um gato tomando injeção da veterinária
Uma gata no balaio entre cães & gatos
Um gato fazendo de outro gato e sapato
Uma gata presa numa caixa-gaiola irá viajar de avião
Um gato com medo da escuridão no porão
Uma gata descobrindo que levou gato por lebre
Um gato descendo a ladeira de paralelepípedos
Uma gata em cima dos escombros do muro de Berlim
Um gato caçando pardaizinhos
Uma gata dando a luz a última ninhada
Um gato ao lado da linha de um trem na estrada
Uma gata atravessando o asfalto na cidade
Um gato caminhando por um terreno baldio
Uma gata saindo de um saco de papelão
Um gato escondido atrás da cortina com o rabo de fora
Uma gata se coçando sozinha
Um gato miando feito tonto de madrugada
Uma gata se equilibrando após a caída da calha
Um gato fazendo pirraça para a dona
Uma gata admirando os peixes no rio
Um gato enfeitando cartões postais
Uma gata arrepiando os pêlos
Um gato na ilustração do livro ´Para los amantes de los gatos´
Uma gata comendo um rato de OlhOs bem vivos
Um gato correndo dos pingos da chuva
Uma gata pisando em ovos num telhado de vidro
Um gato ´desamarrando´ o gato
Uma gata arranhando o braço de um sofá
Um gato perseguindo um galhinho de mato
Uma gata cheirando flores no jardim
Um gato passeando por cima de um piano
Uma gata dando banhos de língua em si mesma
Um gato se esfregando sobre a erva-dos-gatos
Uma gata pregada no calendário do novo ano
Um gato ouriçando os pêlos
Uma gata procurando uma bola atrás do sofá
Um gato brincando com o fio rosa do novelo-de-lã
Uma gata desviando das taças de cristais no bar
Um gato afiando as unhas em uma árvore
Uma gata subindo em um cajueiro
Um gato caindo com as quatro patas no chão
Uma gata levando um camundongo ou outro até o forro do sótão
"A un gato", Jorge Luis Borges, em uma de suas poesias
Uma gata sendo acariciada pelas mãos de uma criança
Um gato namorando com uma gatinha
Uma gata comeu sua língua?
Um gato lambendo os bigodes
Uma gata papando sardinhas
Uma gato tomando leite em um pires
Uma gata ronronando no colo da vizinha
Um gato no documentário noturno na TV
Uma gata com olhos brilhantes observando VOCÊ
Poesia de Rosangela Aliberti
Foto de Carla Freire
domingo, 19 de abril de 2009
ANEDOTA com COMIDA
Restaurantes em João Pessoa-Brasil
Recomendo
A Vila Cariri faz, em sua concepção, uma opção pelo conceito de empório, venda, mercearia ou armazém. Na Vila os freqüentadores poderão prosear regado as melhores cervejas e cachaças do Brasil, degustar pratos típicos a base de bode, além da deliciosa feijoada servida aos sábados e a seqüência de camarão no domingo, tudo feito nos mais rigorosos padrões de qualidade.
ENDEREÇO:
Rua Francisco Claudino Pereira, 500 - Manaíra
João Pessoa - Paraíba - Em frente a praça alcides carneiro.
Telefone
TELEFONE:(83) 3268.1636
Sitio Oficial http://www.vilacariri.com.br/vilacariri.php
Restaurantes em Portugal
Recomendo
Restaurante Kool
Inaugurado em Setembro de 2006, fica situado no último piso da Casa da Música e deve o nome a Rem Koolhas, o arquitecto holandês que projectou o edifício. Com uma ampla sala de refeições e uma esplanada com vista soberba, o restaurante tem como consultor o chefe milanês Augusto Gemelli (do restaurante lisboeta "A Galeria"). A cozinha segue a linha dos sabores mediterrânicos e das experiências de fusão, com uma ementa que muda regularmente, ao ritmo das estações e dos produtos disponíveis no mercado. Em termos de ambiente e decoração, destaca-se a obra de Joana Vasconcelos , criada de propósito para este espaço: um enorme castiçal construído com garrafas de champagne Pommery.
Localização
Avenida da Boavista Edif. Casa da Música 604-610 - Porto
4149-071 PORTO
Distrito: Porto
Especialidades: Carpaccio com molho de cogumelos, ovos escalfados com queijo Cambembert com juliana de lombardo salteada com bacon. Bacalhau com natas e parmesão. Sobremesa: Ganache de chocolate com avelã.
SÍTIO OFICIAL
http://www.restaurantekool.com
DIA do ÍNDIO
São considerados de origem asiática. A hipótese mais aceita é que os primeiros habitantes da América tenham vindo da Ásia e atravessado a pé o Estreito de Bering, na glaciação de 62 mil anos atrás. Pesquisas arqueológicas em São Raimundo Nonato, no interior do Piauí, registram indícios da presença humana, datados de 48 mil anos . O primeiro inventário dos nativos brasileiros só é feito em 1884, pelo viajante alemão Karl von den Steinen, que registra a presença de quatro grupos ou nações indígenas: tupi-guarani, jê ou tapuia, nuaruaque ou maipuré e caraíba ou cariba. Von den Steinen também assinala quatro grupos lingüísticos: tupi, macro-jê, caribe e aruaque. Atualmente estima-se que sejam faladas 170 línguas indígenas no Brasil.
Estima-se que, em 1500, existiam de 1 milhão a 3 milhões de indígenas no Brasil. Em cinco séculos, a população indígena reduz-se aos atuais 270 mil índios, o que representa 0,02% da população brasileira. São encontrados em quase todo o país, mas a concentração maior é nas regiões Norte e Centro-Oeste. A Funai registra a existência de 206 povos indígenas, alguns com apenas uma dúzia de indivíduos. Somente dez povos têm mais de 5 mil pessoas. As 547 áreas indígenas cobrem 94.091.318 ha, ou 11% do país. Há indícios da existência de 54 grupos de índios isolados, ainda não contatados pelo homem branco.
Queijo de Cabra da Peste
Salada de Queijo de Coalho com Cebola Roxa Caramelada ao Vinagre Balsâmico
Passos:
Uno - Caramelize a cebola cortada em cruz numa chapa e flambe com cachaça; junte vinagre balsâmico, melado de cana e tempere com sal e pimenta.
Dois - Doure o queijo de coalho e reserve aquecido.
Três - Faça uma emulsão com azeite e suco de limão cravo.
Quatro - Para a montagem , coloque por baixo o agrião e o tomatinho cereja temperado com a emulsão e disponha o queijo com a cebola caramelada por cima.
Cinque - Finalize com flor de sal e cebolinha francesa.
A doçura da cebola caramelada casou muito bem com o salgadinho do queijo de coalho. Excelente ! Queijo de cabra da peste !
19 Abril....DIA do ÍNDIO
No Dia do Índio, aprenda a fazer pratos típicos da cozinha indígena
Culinária tradicional é baseada na caça, pesca e consumo de raízes.
Carnes como coelho, codorna e galinha da angola completam cardápio.
Moqueca de banana picante
Ingredientes
- 1 pimentão verde picado
- 1 pimentão vermelho picado
- 1 pimenta dedo de moça
- 1 cebola picada
- 1 tomate picado sem semente e sem pele
- 1 litro de leite de coco
- Banana da terra picada (quantidade a escolher)
- Farinha de trigo
- 1 colher de azeite
- 1 colher de azeite-de-dendê
- Sal a gosto
- Alho picado a gosto
Modo de fazer
Aqueça o azeite e o azeite de dendê em uma panela e refogue os pimentões, a pimenta, a cebola, o alho e o tomate. Depois de refogada a mistura, acrescente 1 litro de leite de coco e deixe apurar. Corte a banana da terra em rodelas, passe os pedaços na farinha de trigo e frite em uma panela separada. Em seguida, seque as bananas com papel toalha e coloque os pedaços na panela com o refogado. O prato pode ser servido com purê de mandioca.
Curiosidade sobre a Moqueca : Esse tradicional prato da culinária capixaba reúne, numa tradição de mais de 400 anos, a cultura índia, negra e portuguesa!
sábado, 18 de abril de 2009
O que é que a Bahiana tem?
o que é que a baiana tem ?
Composição: Dorival Caymmi
O que é que a baiana tem?
Que é que a baiana tem?
Tem torço de seda, tem! Tem brincos de ouro, tem!
Corrente de ouro, tem! Tem pano-da-Costa, tem!
Tem bata rendada, tem! Pulseira de ouro, tem!
Tem saia engomada, tem! Sandália enfeitada, tem!
Tem graça como ninguém
Como ela requebra bem!
Quando você se requebrar Caia por cima de mim
Caia por cima de mim
Caia por cima de mim
O que é que a baiana tem?
Que é que a baiana tem?
Tem torço de seda, tem! Tem brincos de ouro, tem!
Corrente de ouro, tem! Tem pano-da-Costa, tem!
Tem bata rendada, tem! Pulseira de ouro, tem!
Tem saia engomada, tem! Sandália enfeitada, tem!
Só vai no Bonfim quem tem
O que é que a baiana tem?
Só vai no Bonfim quem tem
Um rosário de ouro, uma bolota assim
Quem não tem balangandãs não vai no Bonfim
Um rosário de ouro, uma bolota assim
Quem não tem balangandãs não vai no Bonfim
Oi, não vai no Bonfim
Oi, não vai no Bonfim
Um rosário de ouro, uma bolota assim
Quem não tem balangandãs não vai no Bonfim
Oi, não vai no Bonfim
Oi, não vai no Bonfim
JOÃO PESSOA
Somos a porta do Sol
Deste país tropical
Somos a mata verde, a esperança
somos o Sol do estremo oriental
A Lua fez um poema nas palhas do coqueral
Eu escrevi seu nome na areia
No coração do estremo oriental
A luz do interior
Brilhou na capital
E clareou o céu da Borborema
No Cariri no extremo oriental
Salve o sertão do brejo, a Borborema
Que vem saldar o extremo oriental
O calor do verão chegou pra te abraçar essa alegria é beira de mar
RENATA ARRUDA
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