quinta-feira, 30 de abril de 2009

E Hoje VIVO




Morri por te ver no ônibus
quase suicidio

Morri por aceitar teu beijo,
próprio veneno.

Morri algumas vezes de inveja,
Mas também morri por beber água.
Morri por ter o tempo como inimigo,
Bomba relógio.

Morri de saudades,
várias vezes.
Algumas vezes,
de dor.

Mas também morri de rir,
alegrias, sufocado,
Beijos, abraços e sem poder falar,
Você gritava(...).

Morri de ódio.
Morri de agonia.
(...).

Algumas vezes que morri
em curta vida.

E hoje vivo.

A sua lembrança me dói tanto
Eu canto pra ver
Se espanto esse mal
Mas só sei dizer
Um verso banal
Fala em você
Canta você
É sempre igual

Sobrou desse nosso desencontro
Um conto de amor
Sem porto final
Retrato sem cor
Jogado aos meus pés
E saudades fúteis
Saudades frágeis
Meros papéis

Não sei se você ainda é a mesma
Ou se cortou os cabelos
Rasgou

(poema enviado por um amigo,autor desconhecido)
Foto de Carla Freire

1 comentário:

Anónimo disse...

que bonitinho...
é bom cortar
cortar os cabelos rsrs
acho que vou pra faca!

Namastê