
Morri por te ver no ônibus
quase suicidio
Morri por aceitar teu beijo,
próprio veneno.
Morri algumas vezes de inveja,
Mas também morri por beber água.
Morri por ter o tempo como inimigo,
Bomba relógio.
Morri de saudades,
várias vezes.
Algumas vezes,
de dor.
Mas também morri de rir,
alegrias, sufocado,
Beijos, abraços e sem poder falar,
Você gritava(...).
Morri de ódio.
Morri de agonia.
(...).
Algumas vezes que morri
em curta vida.
E hoje vivo.
A sua lembrança me dói tanto
Eu canto pra ver
Se espanto esse mal
Mas só sei dizer
Um verso banal
Fala em você
Canta você
É sempre igual
Sobrou desse nosso desencontro
Um conto de amor
Sem porto final
Retrato sem cor
Jogado aos meus pés
E saudades fúteis
Saudades frágeis
Meros papéis
Não sei se você ainda é a mesma
Ou se cortou os cabelos
Rasgou
(poema enviado por um amigo,autor desconhecido)
Foto de Carla Freire
1 comentário:
que bonitinho...
é bom cortar
cortar os cabelos rsrs
acho que vou pra faca!
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