sábado, 31 de julho de 2010
OPÇÃO
Por um momento
Meu presente foi passado,
Mas bastou apenas um passo
Pra que no ato eu desse um salto
e transformasse o futuro em um fato.
Eunice Boreal / João Pessoa / Brasil
Foto de Carla Freire
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Receitas de Chef
Bananas para Xangô
Ingredientes:
1 pacote de biscoito maisena
100g de margarina
1 lata de doce de leite ou 500g
200g de chocolate meio amargo
4 bananas em rodelas
200ml de creme de leite fresco
Canela em pó
meia fava de baunilha
Modo de preparo
Triturar o biscoito no liquidificador,
misturar a margarina até ficar uma massa homogênea e
forrar um refratário.
Colocar em cima da base o doce de leite.
Derreta o chocolate em banho maria misture ao creme de leite a baunilha e
coloque em cima do doce de leite.
Arrume as bananas em cima da camada de doce de leite.
Colocar por cima as bananas e polvilhar canela em pó.
Rendimento: 8 porções
Receita de Chef Carlos Ribeiro/S.Paulo
Amigos e suas .... ARTES
A insônia das horas é uma ferida desesperada de dor
As sombras dos flamboyants não percebem o canto da noite
Ondas e rochas maritimamente salinas adocicam as esperanças
Um beija flor dorme junto as pétalas de uma flor clandestina
A madeira do bote velho afunda suas magoas em terra
Uma moça bonita não acredita em sapos nem em sementes
Não há mistérios pintados no muro da esquina da escura
Um cego cruza a via láctea sem bengalas e ri de si mesmo
Caixotes de papelão é a geografia do homem sem pranto
Numa janela sem vidros alguém esqueceu uma reza vela
Há cinzas na relva que adormece os passado das flores
Uma página arrancada da bíblia desconhece a fé e os salmos
Está poesia é apenas um espelho do silêncio da espera.
Flavio Pettinichi-19 – 05- 2010
Foto de Carla Freire
Chico Buarque
Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu...
A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega o destino prá lá ...
De Chico Buarque
Canção: ”Roda Viva”1966
Foto de Carla Freire
Poesia
Às vezes, uma dor me desespera...
Nestas ânsias e dúvidas em que ando
Cismo e padeço, neste outono, quando
Calculo o que perdi na primavera
Versos e amores sufoquei calando,
Sem os gozar numa explosão sincera...
Ah! Mais cem vidas! com que ardor quisera
Mais viver, mais penar e amar cantando!
Sinto o que desperdicei na juventude;
Choro, neste começo de velhice,
Mártir da hipocrisia ou da virtude,
Os beijos que não tive por tolice,
Por timidez o que sofrer não pude,
E por pudor os versos que não disse!
Poesia de Olavo Bilac
Foto de Carla Freire
terça-feira, 27 de julho de 2010
domingo, 25 de julho de 2010
TROCA
Troca-se tristeza e solidão
por alegria e compaixão.
Troca-se uma varinha de condão
por amizade e emoção.
Troca-se dinhero e uma mansão
por uma vida simples e suave.
Troca-se uma cidade
por uma paraíso tranquilo e de paz.
Troca-se o homem mas rico do mundo
por um príncipe desejado
Julyanne Marques Camargo
Foto de Carla Freire
O POETA
O POETA
se contenta com o nada
o poeta
tá lá, amando as ruas
facerinho olhando nuvens
colhendo flechas
prucurando brechas
fazendo amor
o poeta
Riso Maria Dersu
S.Paulo/Brasil
Amigos e suas.....ARTES
Verdadeira(mente)
.
Acordei com o gosto do fel
rabisquei palavras tão amargas quanto;
e, tive a sensação dos desabafos precisos...
não sei mais conviver com falsas verdades...
.
Não existem meias palavras para definir o inteiro
não existe inteiro se o coração está partido...
.
Não desejo conviver com sentimento de culpa
e não quero ser culpado por falta de esclarecimentos...
Posso não ser o dono da verdade, mas, alheio a esta. Nunca!
.
Marçal Filho
Itabira MG
domingo, 18 de julho de 2010
Sábado
Mesmo sem sol
e a chuva querendo ser presente
hoje o dia acordou
com cara de esperança.
Porque hoje é sábado
é todos os sábados
são azuis
mesmo tendo chuva
Lou Witt
Foto de Carla Freire
Que Rei sou eu?
Que Rei sou eu?
.
Que rei sou eu...
Se a rainha que procuro,
Já fugiu com um plebeu?
.
Que rei eu sou...
Se o que falo nada vale
E tudo se desmoronou?
.
O meu reino é uma desordem
Ninguém quer me obedecer
Eu indico um candidato
Mas ninguém lhe dá poder
.
Que maldito rei sou eu...
Se ninguém me dá ouvidos
Se a baderna continua
E todos se fazem de surdos?
.
Que droga de rei sou eu...
Se meu reino é tão roubado
Por um monte de safado
Num planalto fariseu?
.
A cartilha que eu fiz
Tornou-se meu fracasso
Pois ninguém obedeceu...
.
E os decretos assinados
Por ratos foram picados
E tudo desapareceu...
.
Até meu trono virou peça de museu
E a pergunta que lhe faço novamente
Responda-me franca e sinceramente...
Que palerma rei sou eu?
.
Marçal Filho
Itabira MG
sábado, 17 de julho de 2010
Mais Beleza
Lindas garças na lagoa do Parque Solon de Lucena
A beleza natural do Parque Solon de Lucena, com suas palmeiras imperiais e os ipês amarelos, ganhou um reforço nos últimos dias. A presença de várias garças brancas grandes, que se somaram às que já haviam adotado o local como moradia, presenteia o pessoense com um espetáculo diário. A presença das aves é considerada comum nas cidades, principalmente em áreas úmidas, próximas a lagoas, segundo a bióloga Flávia Conti Nunes, que atua na área de ecologia das aves, no Centro de Pesquisa para a Conservação de Aves Silvestres (Cemave), vinculado ao Instituto Chico Mendes.
Ela explicou que, de forma geral, na época de chuva há uma maior disponibilidade de alimentos. Além disso, para algumas espécies, também é período de reprodução. Esta pode ser a justificativa para que tantas tenham migrado para a capital paraibana. Mas não é apenas no centro da capital que as garças estão presentes. No estuário do Rio Paraíba, próximo a uma fábrica de cimento, elas também podem ser vistas.
“Há um ninhal em uma pequena ilha na lagoa da Fazenda da Graça, área de Preservação Permanente da Cimepar. Em 2004, foram registrados 120 indivíduos. A reprodução é geralmente uma vez por ano”, disse a bióloga.
Fotos de Carla Freire/João Pessoa/Brasil
Lagoa
Parque Solon de Lucena
É um dos recantos mais bonitos da capital, senão a sua mais bela expressão paisagística. Constitui por assim dizer o centro mesmo da cidade, ao lado do Ponto de Cem Réis e de outros logradouros principais.Antigo sítio pertencente ao domínio dos Jesuítas, o local contava, em tempos recuados, com um verdadeiro bosque, mostrando a pujança da Mata Atlântica. As árvores circundavam a lagoa natural ali existente, lagoa esta depois incluída na urbanização geral do parque.
O conjunto formado pelo pântano, vegetação e lagoa denominava-se Lagoa dos Irerês. Os jardins de hoje têm o traçado original do paisagista Burle Marx, podendo-se ver ainda o bambuzal e exemplares de pau-d’arco e de outras árvores da reserva da Mata-Atlântica, além das belas palmeiras imperiais que acompanham o desenho do lago central.
Sofrendo reformas periódicas, mas sempre mantendo suas características originais, a Lagoa do Parque Solon de Lucena é um dos cartões de visita da cidade e um de seus pontos mais pitorescos para passeio, diversão e lazer.
Tombado pelo IPHAEP desde 26 de agosto de 1980.
Localização: Centro de João Pessoa./Brasil
Foto de Carla Freire/Brasil
Vôo da Garça
Vôo da Garça
Voa,
Asa solta e vento
voa
peito leve e alma
boa
beijo à solta
e o coração não cobra
nem que grande parte disto
doa
eu sei que nada destoa
entre o que em mim ecoa
e a vontade de te amar
voa
ensaia o vôo da garça
porque a altura não disfarça
no vazio o tempo sobra
e descobres que o amor é uma obra
construida a quatro mãos
sem ter linha de metade
nem lugar de exposição
o vôo é largo
é longa a rota
quando é amargo um beijo adoça
e um abraço reconforta
descemos sempre à nossa porta
voa
no amor o tempo
voa
para nós nunca se escoa
não é breve nem demora
voa
livre e como livre
não se cansa
não tem ontem nem agora
não tem cá dentro ou lá fora
haverá quem voe assim?
Poesia:Luis Represas/Portugal
Foto:Carla Freire/Brasil
quarta-feira, 14 de julho de 2010
LEIS DA ESPIRITUALIDADE
1ª Lei:“A pessoa que vem é a pessoa certa”.
Significa que ninguém está em nossa vida por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor estão interagindo conosco. Há sempre algo que nos faz aprender e avançar em cada situação.
2ª Lei: “Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido”.
Nada, nada, absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum “se eu tivesse feito tal coisa..., aconteceu que um outro...”. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos alguma lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.
3ª Lei: “Toda vez que você iniciar é o momento certo”.
Tudo começa na hora certa: nem antes, nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é o momento em que as coisas acontecem.
4ª Lei: “Quando algo termina, acaba realmente”.
Simplesmente assim. Se algo acabou em nossas vidas foi para a nossa evolução, por isso, é melhor seguirmos em frente e nos enriquecermos com cada experiência.
“Se um dia você tiver que escolher entre o mundo e o amor, lembre-se: Se escolher o mundo ficará sem amor, mas se você escolher o amor, com ele conquistará o mundo”.
ALBERT EINSTEIN
Amigas e suas....ARTES
Plantão
E se em algum longo dia
Domares tua ignorância
Não te iludas com nada
Pois tudo será pouco
E nada pouco te bastará
À sombra da inquietude
Na caverna da não plenitude
Que a memória ré, velará.
Poeta: Boreau -João Pessoa / Brasil
A PRINCESA E O SONHO
JOGARAM O TAPETE VERMELHO
E VOCÊ NÃO PODE PASSAR
COMPREI UM VESTIDO AZUL
E VOCÊ NÃO PODE USAR
O SALTO ERA TÃO ALTO
VEIO A RASTEIRA NO SEU LUGAR
ALUGUEI UM PAR DE BRINCOS
PRA QUANDO O CARNAVAL PASSAR
A CAMISA DO CORINTHIANS
EU AGORA JÁ POSSO USAR
MAS MINHA JUSTA CAUSA
EU NÃO VOU MAIS ESPERAR
QUE A CORTE ERA FRANCESA
NOS OLHOS DOS ORIXÁS
E VEIO VENTANIA
NA HORA DE ME DEITAR
CAVA NO MEU ÍNTIMO
BOLE O MEU PERÍMETRO
QUE A MINHA EDUCAÇÃO
VEM DA ALEGRIA DE DEUS
Riso Maria Dersu
Poema e foto
Pensamentos
Sempre sei, realmente. Só o que eu quis, todo o tempo, o que eu pelejei para achar, era uma coisa só - a inteira - cujo significado e vislumbrado dela eu vejo que sempre tive. A que era: que existe uma receita, a norma dum caminho certo, estreito, de cada uma pessoa viver - e essa pauta cada um tem - mas a gente mesmo, no comum, não sabe encontrar; como é que, sozinho, por si, alguém ia poder encontrar e saber?
Guimarães Rosa
Foto de Ceci editada por Carla Freire
terça-feira, 13 de julho de 2010
PONTO DE CEM REIS
Oi saudades !
onde pousastes
que não me vistes mais?
nas tardes brancas
onde o seu sol ardia
como se fosse agulhas
penetrando de paixão
sangrando esperanças
no meu peito do teu oi
oi de me ligar
religar aquele ponto
de Cem Reis
é Reis que és
na pala dada.
Riso Maria Dersu
São Paulo / Brasil
Foto de Caio Correia
onde pousastes
que não me vistes mais?
nas tardes brancas
onde o seu sol ardia
como se fosse agulhas
penetrando de paixão
sangrando esperanças
no meu peito do teu oi
oi de me ligar
religar aquele ponto
de Cem Reis
é Reis que és
na pala dada.
Riso Maria Dersu
São Paulo / Brasil
Foto de Caio Correia
UM AROMA DE RISO PARA CARLA
UM AROMA DE RISO PARA CARLA
APANHAREI TODAS AS FLORES POR ONDE CAMINHAS
TODAS ATÉ AS PÉTALAS QUE ESVOAÇAREM
E DELAS MONTAREI PARTITURAS APAIXONADAS E ETÉREAS
BEBEREI DAS LÁGRIMAS DOS TEUS BELOS OLHOS
E A SAUDADE DO TEU CORPO TRARÁ TEU PERFUME
E O SABOR DOS TEUS ARDOROSOS ÓSCULOS
NUNCA SAIRÃO DA MINHA BOCA...
(Euripedes Gomes Freire)-Paraíba
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Lendas Africanas
LENDA DE NDANDA LUNDA
Era uma vez uma viúva que nunca amou.Ela casou sem conhecer o noivo, e ele logo morreu.
Ela ficava triste quando se falava em amor.
Um dia ela conheceu um homem que se dizia apaixonado.
Ela também gostou dele. Cada dia gostava mais.
Ele era muito alto, com pernas e braços enormes,
mas a cada dia que passava ele diminuía.
Até que virou um anãozinho. Continuou diminuindo e a mulher
o guardava no seio. Por fim ele diminuiu tanto que desapareceu.
A mulher sentiu muito, chorava dia e noite. Passado algum tempo
ela conheceu outro homem, desta vez pequenino.
Ela começou a gostar dele, e ele começou a crescer.
Quanto mais ela o amava, mais ele crescia.
Finalmente ele cresceu tanto que não passava na porta.
Eles passaram a se encontrar do lado de fora. Ele continuou crescendo,
tanto que ela sentava na palma da sua mão. Era um amor diferente,
porque ela havia sido encantada por ele, que era o rei dos encantados.
Ele colou as pernas dela e fez meio corpo de peixe, da cintura para baixo.
Cobriu o corpo dela de escamas prateadas, e pintou-lhe os cabelos dourado.
Em seguida levou-a à praia, chamou os peixes e apresentou-a como Kisimbi
(outro nome de Ndanda Lunda), a rainha das águas,
e entregou-a aos peixes, que a levaram em procissão.
Pétalas
Derramei flores no caminho
e a elas, as pétalas, as partituras
das mais livres paixões
Derramarei lágrimas
sentindo falta do perfume
dos beijos seus
Riso Maria Dersu
Fotografia: Carla Freire
Curiosidades
A inovadora medida pode levar a outras do género: cerveja a metro ou até deputados ao quilo.
Ils sont fous ces romains!
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Bailarina Negra
Bailarina negra
A noite
(Uma trompete, uma trompete)
fica no jazz
A noite
Sempre a noite
Sempre a indissolúvel noite
Sempre a trompete
Sempre a trépida trompete
Sempre o jazz
Sempre o xinguilante jazz
Um perfume de vida
esvoaça
adjaz
Serpente cabriolante
na ave-gesto da tua negra mão
Amor,
Vênus de quantas áfricas há,
vibrante e tonto, o ritmo no longe
preênsil endoudece
Amor
ritmo negro
no teu corpo negro
e os teus olhos
negros também
nos meus
são tantãs de fogo
amor.
António Jacinto/Angola
Lendas Indígenas
Guaraná – a essência dos frutos
Aguiry era um alegre indiozinho, que alimentava-se somente de frutas. Todos os dias saía pela floresta à procura delas, trazendo-as num cesto para distribuí-Ias entre seus amigos. Certo dia, Aguiry perdeu-se na mata por afastar-se demais da aldeia. Jurupari, o demônio das trevas, vagava pela floresta. Tinha corpo de morcego, bico de coruja e também alimentava-se de frutas. Ao encontrar o índio ao lado do cesto, não hesitou em atacá-lo. Os índios encontram-no morto ao lado do cesto vazio. Tupã, o Deus do Bem, ordenou que retirassem os olhos da criança e os plantassem sob uma grande árvore seca. Seus amigos deveriam regar o local com lágrimas, até que ali brotasse uma nova planta, da qual nasceria o fruto que conteria a essência de todos os outros, deixando mais fortes e mais felizes aqueles que dele comessem. A planta que brotou dos olhos de Aguiry possui as sementes em forma de olhos, recebendo o nome de guaraná.
Aguiry era um alegre indiozinho, que alimentava-se somente de frutas. Todos os dias saía pela floresta à procura delas, trazendo-as num cesto para distribuí-Ias entre seus amigos. Certo dia, Aguiry perdeu-se na mata por afastar-se demais da aldeia. Jurupari, o demônio das trevas, vagava pela floresta. Tinha corpo de morcego, bico de coruja e também alimentava-se de frutas. Ao encontrar o índio ao lado do cesto, não hesitou em atacá-lo. Os índios encontram-no morto ao lado do cesto vazio. Tupã, o Deus do Bem, ordenou que retirassem os olhos da criança e os plantassem sob uma grande árvore seca. Seus amigos deveriam regar o local com lágrimas, até que ali brotasse uma nova planta, da qual nasceria o fruto que conteria a essência de todos os outros, deixando mais fortes e mais felizes aqueles que dele comessem. A planta que brotou dos olhos de Aguiry possui as sementes em forma de olhos, recebendo o nome de guaraná.
terça-feira, 6 de julho de 2010
Exposição de Fotografia
(foto de Ricardo Peixoto)
Exposição OBJETOS PHOTOGRÁFICOS - RICARDO PEIXOTO
Data: 10/07/10 * 19:43
Endereço: Ladeira da Borborema, 101 - Varadouro - João Pessoa
Jeito Varonil
mordidos de formigas pretas
corridos de cobras verdes
vestido de amarelo
amassados no azul e branco
nesse jeito varonil
Riso Maria Dersu /S.Paulo/Brasil
Foto de Polkosh
AS 3 PENEIRAS DE SÓCRATES
Um homem foi ao encontro de Sócrates levando ao filósofo uma informação que julgava de seu interesse:
- Quero contar-te uma coisa de um amigo teu!
- Espera – disse Sócrates – Antes de contar-me, fizeste passar essa informação pelas 3 peneiras.
- 3 peneiras? Que queres dizer?
- Vamos peneirar o que queres me dizer. Usemos as 3 peneiras. Se não as conheces, presta atenção. A 1ª é a peneira da VERDADE. Tens certeza que o que queres dizer-me é verdade?
- Bem, foi o que ouvi outros contarem. Não sei exatamente se é verdade.
- A 2ª peneira é a da BONDADE. Com certeza, deves ter passado a informação pela peneira da bondade. Ou não?
Envergonhado, o homem respondeu:
- Devo confessar que não.
- A 3ª peneira é a da UTILIDADE. Pensaste bem se é útil o que vieste falar a respeito do meu amigo?
- Útil? Na verdade, não.
- Então, se o que queres contar-me não é verdadeiro, nem bom, nem útil, então é melhor que o guardes apenas para ti.
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