
SUKRATO
(Boavista, Cabo Verde, 1951)
NÃO ME LAVEM O ROSTO
Não me lavem os olhos!
Não; já disse não!
Deixai-me ver,
sentir, viver tudo em mim
mas não me lavem os olhos!
Deixai-me crer por mim
aceitar a realidade
mas não me barrem a caminhada
não me lavem os olhos!
Deixai-me sofrer realidade
ao sonhar fraternidade
mas... por favor...
não me lavem os olhos!
Sem comentários:
Enviar um comentário