quinta-feira, 7 de maio de 2009

Amigas....e suas ARTES


Era Uma Vez Um Circo Da Praça Do Brejo
Lá também morava uma pequenina Tipuana
Um dia o elefante que fazia brincadeiras
Na hora do recreio com seus amigos
Foi se aninhar por detrás da viçosa Tipuana
E nesse tal de esconde - esconde
A dengosa Tipuana foi parar de boca em boca

O mágico ouvindo aquela algazarra
Em um piscar de olhos tirou da boca do elefante
A Linda Virgem Tipuana Amarrotada Sem Graça
Enterrando suas raízes no alto de um lindo casarão

Os anos foram passando ao redor da livre Tipuana
As casas os sobrados os casarões os muitos prédios
A Tipuana também crescia e incomodava aquela vizinha
Quando era verão as folhas secas caiam
Se era primavera as flores sujavam o chão
Nos Invernos intermináveis parecia mais frio
E não tinha paz a rica vizinha do velho casarão

Numa tarde acalorada de outono o dia se fez noite
Como Num Passe De Uma Mágica Um Vendaval Apareceu
Levando A Bela Tipuana Para O Meio Da Rua Escura
A feliz vizinha triste se livrava do que tanto queria
Oh as minhas telhas do meu telhado
A minha rede elétrica no chão
Bem tanto que avisei e agora quem vai pagar esse estrago

No dia seguinte veio o Homem que Vive do Verde
Felicita mente anunciando a presença de Parasita
Trazida pelos pássaros no tronco da esguia Tipuana
Se fortalecia a Hospedeira com um abraço sincero
De todo complexo da natureza dando lugar
Para a magestosa Figueira de mãos dadas à uma Brassaia

Riso Maria

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